Já zapeou por algumas rádios populares por aí e se deparou com o amor aflorado escancaradamente, descadadamente, lavadamente e outros mentes que adjetivam este departamento musical?
Faça isso!
Teste, absorva (mesmo que doa) e reflita.
Todos já passaram por dias de rimas fáceis, confortos rápidos e instantâneos. Em um destes raros períodos escrevi uma música simples, direta e que se encaixa em qualquer ritmos destes. Sol junto com dia, nada mais cafona e sem nenhuma dificuldade que isso, segue esta canção em um período de reflexão sobre as rádios populares:
Soledia
Nasceu o dia e eu ainda não acordei
Lá fora o dia mostra tudo que sonhei
A casa vazia, a tarde tranqüila, a noite e eu aqui.
O quadro me inspira, a Lua me guia, e o Sol a vir.
Só peço a você que me mostre o dia, que me dê alegria.
Que me faça esquecer, toda essa agonia, pelo resto do dia, sem você.
O tempo para, todo meu viver.
E o Sol insiste em nascer.
Então me diga o que a gente fez?
O dia está indo embora mais uma vez
Só peço a você que me mostre o dia, que me dê alegria.
Que me faça esquecer, toda essa agonia, pelo resto do dia.
Com você eu posso ser mais feliz, com você meu dia pode ser mais feliz.
Sol e Lua, para o tempo, Lua e chuva, leva o vento, quero ser o teu Sol.
Lua e Sol, apaga o medo, todo medo, vai com o vento, quero ser o teu Sol.
O dia vai indo embora mais uma vez.
É, nem tudo são flores e culturas, algumas são simples sabedoria.
Nada mais clichê para terminar estes números.