quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dois anos e meio de ênes, ás e tês...


Foi no final de 2008, lembro que depois de 8 meses, de beijos e medo de se falar a verdade, foi feito um pedido tímido, sincero e que era ensaiado desde épocas paralelescas.

Épocas paralelescas, eu um menino cabeludo, meio nojentinho que esnobava uma menininha pequena, de fala moderada e um carinho enorme, que eu não iria reconhecer nestes anos infantis. Entre sexta e oitava série, foi esse o tempo em que nos conhecemos e que fomos terminar este ciclo apenas sete anos depois.

Sete anos depois! Isso mesmo, 7 anos (precisei até escrever em número)! Uma vida inteira se passou, Brasil ganhou mais uma Copa, São Paulo foi Tri Mundial, minha banda In Flow acabou, voltou, acabou de novo, voltou novamente. Eu mudei de endereço três vezes, ela nenhum. Eu Fiz dread, raspei o cabelo, deixei ondulado, raspei novamente, não, ela nunca se quer pintou. Eu namorei, ela namorou, um longo período, e nós sem contato nenhum.

Até que voltamos a nos encontrar, com reuniões de colégio. Em uma dessas reuniões foi inevitável, mas mesmo assim demoraram 8 meses para que “o pedido que se pensou” acontecesse para “o destino se cumprir”.

E já fazem 2 anos e meio! Eu ri, ela riu, vimos juntos o São Paulo ser campeão de Brasileiros, o Brasil perder a Copa, eu mudar para a Zona Leste, ela permanecer na Zona Sul. Eu raspar o cabelo de mês em mês, colocar a primeira calça social e a primeira camisa (para não falar do sapato).

Jarinú, Piquete, Camboriú, Paraty, BH, viajamos por muitos lugares e sempre rasgando sorrisos e abraços. Melhores companheiros de restaurantes e cinemas, melhores companheiros de risadas, melhores amigos. Dois anos e meio (não me decido se escrevo números ou letras), de enês, ás e tês.

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